Existem muitos desafios com potencial de investigação futura. Conclui-se que são necessários algoritmos de compressão mais eficientes tendo em conta a largura de banda disponível e o tamanho médio de conteúdo de RV. Neste seguimento será exigido, por um lado,  um maior esforço computacional e, por outro, será necessário um upgrade das redes de comunicação sem fios existentes de forma a conseguir garantir um throughput maior (multi-gigabit/s), latência ultra-baixa ( < 1 a 2 ms),  usufruto de experiências de RV em qualquer lado e partilha de experiências real-time/interativas. Só assim será possível, no contexto da música, um streaming mais eficiente de concertos ao vivo.

​

A nível de mercado, os conteúdos que já estão disponíveis atualmente são de elevada qualidade e já proporcionam a sensação inovadora que se espera de uma nova tecnologia. No entanto, o preço atual por um HMD que proporcione toda uma imersão íntegra, é elevado, e os problemas de saúde provocados, são fatores significativos para que uma grande da parte das pessoas opte por não consumir conteúdo RV. É também necessário evoluir na portabilidade dos dispositivos e facilidade de acesso/imperceptibilidade.

 

 

 

​

​

​

​

​

​

​

​

​

Tedência evolutiva dos HMDs de RV.

 

​

A tecnologia de RV está a mudar a indústria da música pois está a alterar a forma como as pessoas consomem música e conteúdos de RV poderão vir importante fonte de receitas da indústria. Experiências como a “Bohemiam Raphsody VR” demonstram uma superioridade imersiva em relação ao formato vídeo, prevendo-se assim que, num futuro próximo, experiências musicais de RV sejam tão fulcrais como um teledisco nos dias de hoje.

​

A pesquisa requerida para a realização deste trabalho evidenciou que, mesmo com um foco no contexto musical, haveria ainda muitos outros tópicos relevantes a serem explorados. Destacando-se os seguintes: tecnologia particular dos HMD’s mais comercializados; codecs de áudio 3D em maior detalhe; funcionamento da tecnologia emergente de campos de luz 4-D (light field);  o uso de mais graus de liberdade (6 DOF) de modo a obter um melhor tracking; entre outros.

Em suma, apesar das abordagens em falta devido à vastidão deste tema, procurou-se ser-se completo nos vários tópicos abrangidos.